quarta-feira, 13 de abril de 2011

A que se vem ou por onde se anda


Em tempos de modernidade, líquida, fugaz, quiçá tardia, onde todos temos algo a dizer e o dito cada vez se distancia mais de seu significado, a ordem é dizer, falar, ou teclar algo. No tempo dos 140 caracteres talvez não exista mais espaço para blogs, mas sendo homem de outras eras, e na incapacidade de me fazer entender em poucas palavras este espaço propiciará não um substituto a conversas despojadas que tenho com os amigos, mas talvez a oportunidade de dar vazão aos pensamentos que rumino depois de trocarmos palavras, pensamentos, risadas e mesmo lamentações, porque somos humanos, demasiado humanos.
Os comentários tecidos nesta trama frágil terão o feitio de um passatempo e não a precisão de um ofício. Serão caminhadas livres ao fim de tarde ou nas manhãs de domingo. Convido-te a caminhar comigo, mas não me perguntes por onde vou, segue-me, quando queiras.